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Quem somos nós

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Aparecida de Goiânia, GO, Brazil
Somos apaixonados por Capoeira e escolhemos ser discípulos – alunos da Monitora Coruja. Amamos Capoeira, Vivemos Capoeira, Somos Capoeira. Integramos a Associação Grupo Art Brasil Capoeira sob a Direção do C. Mestre Marinheiro nosso Mestre. Pertencemos à linhagem capoeirística do Mestre Sabú. Nosso Fundador, Mestre Urso, foi aluno de Sabú. Somos Capoeiristas, não nos designamos angoleiros, regionaleiros ou contemporâneos. Somos Capoeiras e jogamos o que o Berimbau manda. Buscamos manter o equilibrio Tradição-Inovação, guardamos a memória dos Grandes Mestres e buscamos inovar e aperfeiçoar a prática da Capoeiragem. Trabalhamos com técnica, eficácia, eficiência e estética da Capoeira. O trabalho desenvolvido pela Monitora Coruja vai além do ensino da Arte da Capoeiragem, é antes de tudo, uma Lição de Vida. Somos da família Art Brasil “filhotes de Coruja”. Aqui somos irmãos e amigos, nosso objetivo comum é manter o relacionamento familiar construído desde os primeiros alunos até o último que chegou. Associação de Capoeira Grupo Art Brasil! Salve! Salve!

Venha aprender a Arte da Capoeiragem

Dia e Horários dos treinos:



Terça e Quinta as 17h30 na Associação dos Moradores da Cidade Livre - Aparecida de Goiânia



Sábado as 17h30 e 18h30 e Domingo as 09h30 no Colégio Dom Pedro - Centro de Aparecida de Goiânia



Art Brasil Capoeira - C. Mestre Marinheiro

Todas as sextas-feiras as 19h30 acontece a tradicional Roda de Capoeira do Art Brasil na Associação dos Moradores do Setor Pedro Ludovico (em frente ao Terminal Isidória).



Feliz Aniversário!!!


Martelo 14/10

Frajola 16/10

Ariranha 22/10

Saci 24/10

Aline 21/11

Coringa 05/12

Magali 07/12

Wiliam 08/12

Mara Rúbia 12/12

Rubi 31/12

sábado, 12 de novembro de 2011

Quilombo dos Palmares

História e características

O Quilombo dos Palmares foi um dos mais importantes quilombos do Período Colonial da História do Brasil. Ele surgiu e se desenvolveu na antiga capitania de Pernambuco, na região da Serra da Barriga.

O auge do Quilombo dos Palmares foi a segunda metade do século XVII, embora tenha surgido no final do século XVI.

Era constituído por quilombolas (escravos fugitivos das fazendas que viviam nos quilombos) que tinham sido escravos em fazendas das capitanias da Bahia e Pernambuco.

Tornou-se símbolo da resistência negra à escravidão.

Organização

O Quilombo dos Palmares era composto por vários mocambos (núcleos de povoamento). Os principais foram: Subupira, Macaco e Zumbi. De acordo com historiadores, o Quilombo de Palmares atingiu de 15 a 20 mil quilombolas na segunda metade do século XVII.

Economia

Os quilombolas de Palmares viviam basicamente da agricultura de subsistência, da pesca e caça. Plantavam milho, banana, feijão, mandioca, laranja e cana-de-açúcar. Faziam também artesanato com cerâmica, tecido palha e até metais.

Organização política e lideranças

Alguns historiadores acreditam que o Quilombo dos Palmares tinha uma organização política semelhantes aos reinos africanos, ou seja, poder centralizado nas mãos de um líder. Ganga Zumba e Zumbi foram os líderes mais conhecidos deste quilombo.

Repressão

Considerando uma ameaça a organização política e social da colônia, o governo colonial organizou várias expedições para reprimir e dominar o Quilombo de Palmares.

O quilombo foi dominado somente em 1695, após a investida militar do bandeirante Domingos Jorge Velho. Em 20 de novembro, Zumbi foi emboscado e morto.

Dia da Consciência Negra

Todo dia 20 de novembro (dia da morte de Zumbi dos Palmares) comemoramos o Dia da Consciência Negra. A data é uma referência e homenagem à Zumbi dos Palmares e a todos os negros que resistiram bravamente à escravidão. (Site Sua Pesquisa.com)

História da Escravidão

Introdução

Ao falarmos em escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, espanhóis e ingleses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda de forma desumana e cruel por toda a região da América.

Sobre este tema, é difícil não nos lembrarmos dos capitães-de-mato que perseguiam os negros que haviam fugido no Brasil, dos Palmares, da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, da dedicação e idéias defendidas pelos abolicionistas, e de muitos outros fatos ligados a este assunto.

Apesar de todas estas citações, a escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde os começos da História.

Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. Grécia e Roma foi uma delas, estas detinham um grande número de escravos; contudo, muitos de seus escravos eram bem tratados e tiveram a chance de comprar sua liberdade.

Escravidão no Brasil

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.

O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.

Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.

Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.

As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.

No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.

O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.

Campanha Abolicionista e a Abolição da Escravatura

A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.

Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.

Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.

A vida dos negros após a abolição da escravidão

Se a lei deu a liberdade jurídica aos escravos, a realidade foi cruel com muitos deles. Sem moradia, condições econômicas e assistência do Estado, muitos negros passaram por dificuldades após a liberdade. Muitos não conseguiam empregos e sofriam preconceito e discriminação racial. A grande maioria passou a viver em habitações de péssimas condições e a sobreviver de trabalhos informais e temporários. (Site Sua Pesquisa.com)

História dos quilombos

No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.

Na ocasião em que Pernambuco foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.

Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes.

Esta situação fez com que os quilombolas fossem combatidos tanto pelos holandeses (primeiros a combatê-los) quanto pelo governo de Pernambuco, sendo que este último contou com os ser­viços do bandeirante Domingos Jorge Velho.

A luta contra os negros de Palmares durou por volta de cinco anos; contudo, apesar de todo o empenho e determinação dos negros chefiados por Zumbi, eles, por fim, foram derrotados.

Os quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando a cruel forma de vida, os negros buscavam a liberdade e uma vida com dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram na África e contribuindo para a formação da cultura afro-brasileira.

Comunidades quilombolas na atualidade

Muitos quilombos, por estarem em locais afastados, permaneceram ativos mesmo após a abolição da escravatura. Eles deram origens às atuais comunidades quilombolas. Existem atualmente cerca de 1.100 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Palmares. Grande parte destas comunidades está situada em estados das regiões Norte e Nordeste. (Site Sua Pesquisa.com)

Zumbi dos Palmares

Zumbi dos Palmares nasceu no estado de Alagoas no ano de 1655. Foi um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas. O Quilombo dos Palmares estava localizado na região da Serra da Barriga, que, atualmente, faz parte do município de União dos Palmares (Alagoas). Na época em que Zumbi era líder, o Quilombo dos Palmares alcançou uma população de aproximadamente trinta mil habitantes. Nos quilombos, os negros viviam livres, de acordo com sua cultura, produzindo tudo o que precisavam para viver.

Embora tenha nascido livre, foi capturado quando tinha por volta de sete anos de idade. Entregue a um padre católico, recebeu o batismo e ganhou o nome de Francisco. Aprendeu a língua portuguesa e a religião católica, chegando a ajudar o padre na celebração da missa. Porém, aos 15 anos de idade, voltou para viver no quilombo.

No ano de 1675, o quilombo é atacado por soldados portugueses. Zumbi ajuda na defesa e destaca-se como um grande guerreiro. Após um batalha sangrenta, os soldados portugueses são obrigados a retirar-se para a cidade de Recife. Três anos depois, o governador da província de Pernambuco aproxima-se do líder Ganga Zumba para tentar um acordo, Zumbi coloca-se contra o acordo, pois não admitia a liberdade dos quilombolas, enquanto os negros das fazendas continuariam aprisionados.

Em 1680, com 25 anos de idade, Zumbi torna-se líder do quilombo dos Palmares, comandando a resistência contra as topas do governo. Durante seu “governo” a comunidade cresce e se fortalece, obtendo várias vitórias contra os soldados portugueses. O líder Zumbi mostra grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e conhecimentos militares.

O bandeirante Domingos Jorge Velho organiza, no ano de 1694, um grande ataque ao Quilombo dos Palmares. Após uma intensa batalha, Macaco, a sede do quilombo, é totalmente destruída. Ferido, Zumbi consegue fugir, porém é traído por um antigo companheiro e entregue as tropas do bandeirante. Aos 40 anos de idade, foi degolado em 20 de novembro de 1695.

Importância de Zumbi para a História do Brasil

Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra. (Site Sua Pesquisa.com)

História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados heróis nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira. (Site Sua Pesquisa.com)

Dia Nacional da Consciência Negra

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos. (Wikipedia)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Importantes

Importantes

Importantes

Importantes

Coruja e Mestre Marinheiro Jogando Angola

Importantes

Batizado 2009

Batizado 2009

Batizado 2008

Aniversários na Pizzaria Pindo D'Agua

Alunos

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Instrumentos de Capoeira

Introdução

Desde o principio a capoeira foi praticada com músicas e acompanhadas com instrumentos. Isso se deve à necessidade de disfarçar o aspecto de luta com dança no contexto histórico em que a capoeira foi criada: escravos em busca da liberdade.
Devido a proibição da prática da capoeiragem sob pena de castigos severos, os escravos deram-lhe um aspecto lúdico, de brincadeira e dança, mas sem deixar de ser luta.

Berimbau
Instrumento de corda (uma corda só) de origem angolana desde os tempos primitivos. Veio para o Brasil com os escravos. Normalmente é feito da madeira guatambú, biriba ou massaranduba (1,50 m) com um fio de aço (arame) que liga as duas pontas da madeira dando-lhe uma forma de arco (a envergadura do berimbau é menor que a do arco) e uma cabaça (o fundo aberto da cabaça funciona como caixa de ressonância) amarrada à parte inferior da madeira com o aço.
O berimbau é o instrumento principal da capoeira, ele é o Mestre da Roda e dita as regras do jogo a ser desenvolvido através de suas variações de toques.
Possui três tipos de berimbaus diferenciados pela espessura da madeira, tamanho da cabaça e o som emitido:

1.Berimbau Gunga (ou berra boi): comanda e sustenta a roda, possui uma madeira fina com cabaça grande, isso define o som grave característico do Gunga. Normalmente tocado por um Mestre ou professor ao iniciar a Roda, sendo que, depois de iniciado o jogo, qualquer tocador com domínio dos toques utilizados na roda pode tocá-lo. O gunga sustenta o toque executado.

2. Berimbau Médio: possui som intermediário entre grave e agudo. Madeira de espessura média e cabaça também média. Complementa com variações (improvisadas) o toque executado pelo gunga.

3. Berimbau Viola: com madeira mais espessa e cabaça pequena emite um som agudo. Usado para repicar, com variações improvisadas, o ritmo do toque executado pelos outros dois berimbaus.

Técnica do berimbau:
O tocador usa a mão esquerda para segurar a madeira e o dobrão: os dedos mínimo e anelar seguram o cordão que prende a cabaça na madeira, o polegar e indicador seguram o dobrão e a palma da mão com o dedo médio segura a madeira.
Com a mão direita segura a baqueta e o caxixi: os dedos polegar e indicador seguram a baqueta, o caxixi é preso nos dedos médio e anelar.
Usa se encostar e afastar a cabaça no abdômen para variação do som.
As batidas da baqueta e a utilização do dobrão caracterizam e diferenciam os tipos de toques de berimbau (ver toques de berimbau). Essas batidas são:
presas (tin): encosta firme o dobrão contra o arame.
semi presas ou chiadas (txi): dobrão levemente encostado contra o arame
solta (don): sem encostar o dobrão no arame

Caxixi
Espécie de chocalho usado como complementação da baqueta. Alguns capoeiras utilizam o balanço do caxixi para dar o “tempo” no toque executado no berimbau. Por exemplo no toque de angola: txi txi, don, tin e um balanço no caxixi (tempo de espera) para depois reiniciar as batidas txi txi, don, tin.

Baqueta
Uma pequena vara de bambu (20 a 30 cm ) utilizada para tirar som do berimbau através de batidas no arame

Dobrão
Pequena pedra (lisa) usada para dar variações no som do berimbau. Conforme citado anteriormente, a forma como é pressionada contra o arame é responsável pelas variações de sons.
Txi: semi presa – levemente pressionada contra o arame;
Don: solta – sem encostar no arame;
Tin: presa – firmemente pressionada contra o arame.

Cabaça
O tamanho ajuda na diferenciação de sons (grave, médio e agudo) e tipos de berimbau (gunga, médio e viola). Com o fundo cortado funciona como caixa de ressonância do berimbau. Usa-se encostar e afastar a cabaça no abdômen para variar o som emitido.

Pandeiro
Instrumento de percussão feito de pele de cabra ou de boi esticada e presa em uma armação circular (aro de madeira) estreita. Sua existência remonta ao período paleolítico da história. Foi introduzido no Brasil pelos portugueses e utilizado pelos escravos em seus folguedos e consequentemente na capoeira.
Na capoeira, atua ao lado do berimbau dando ritmo e axé na roda.
Tocado com as mãos, as variações de sons dependem da forma que o tocador bate a mão no pandeiro: comumente usa-se bater o polegar nas extremidades e todos os dedos juntos no centro. Em quase todos os toques de capoeira é tocado da seguinte forma:1 (polegar na extremidade); 2 (todos os dedos no centro); 3 (polegar na extremidade); 4 (todos os dedos no centro); tempo (balança o pandeiro e reinicia no ritmo “ 1 2 3 4 tempo”)

Atabaque
Instrumento de percussão cujo nome é de origem árabe (at-tabaq - prato), mas acredita-se que sua origem é africana. Um tambor em forma de cilindro ou cone com uma das bocas cobertas de pele de cabra (pode ser usado a pele de boi). Chegou ao Brasil com os escravos africanos.
Na capoeira acompanha o berimbau e o pandeiro. Tocado com as mãos alternando batidas nas extremidades e no centro do couro (da mesma forma do pandeiro “1 2 3 4 tempo”).
É o instrumento utilizado em apresentações de Maculelê, Puxada de Rede e Dança Afro. Estas danças possui ritmo próprio, diferentes do ritmo executado na roda de capoeira.

Reco Reco
Um gomo de bambu com cortes (talhos) transversais cujo som é produzido pela raspagem de uma baqueta sobre os cortes (talhos). Há também reco reco de metal industrializado.
Na capoeira este instrumento acompanha a instrumentação no ritmo “ 1 2 3 tempo”

Agogô
Originário da Africa Ocidental, é um instrumento formado por dois sinos ou cones de folhas de flandres ligados um ao outro pelas vértices. Atualmente, no Brasil, este instrumento também é feito com dois ouriços da castanha do pará (de tamanhos diferentes) presos em uma pequena tábua de madeira ou bastão.
Na capoeira é tocado com uma baqueta (ou um pequeno bastão) alternando as batidas entre o ouriço menor e o maior no ritmo “1 2 3 tempo” como o reco reco.

Extras

Berimbau de boca
Um dos instrumento mais antigos do mundo, encontrado em um sítio arqueológico ao oeste da Ásia datado do século IV.
Não é utilizado na capoeira, mas alguns Mestres antigos, principalmente angoleiros, sabem tocá-lo.
“ O instrumento consiste de uma língua flexível de metal ou bambu ligada a estrutura. Esta língua é posta a boca do músico e dedilhada com os dedos para produzir uma nota.”
Conhecido em diversas culturas e possui aproximadamente quarenta nomes diferente. É comum em rituais xamânicos.
Tocado da seguinte forma: Coloca-se na boca a parte mais fina e fricciona-se a lingueta, produzindo variados sons.

Viola
A viola já foi utilizada em rodas de capoeira. Hoje este instrumento não faz parte da orquestra de capoeira. Não foi localizado informações sobre o motivo pelo qual foi inserido e retirado a viola da capoeiragem.

Conclusão

Durante a elaboração deste texto, não foi encontrado uma fonte histórica segura da forma como os instrumentos, hoje utilizados, foram introduzidos na capoeira e a ordem em que isso aconteceu.
O importante é saber que o berimbau é o instrumento de maior importância na capoeira, os outros apenas o acompanham. O som do berimbau comanda e dita as regras do jogo e jamais deve ser suprimido com o som dos demais instrumentos ou pelas palmas.
Os instrumentos aqui citados compõem a bateria de uma roda de capoeira e, acompanhados com as palmas e a música, estimulam os jogadores e os conduzem nos diferentes tipos de jogo.
A capoeira é analogicamente comparada à vida, e os instrumentos tem fundamental importância nesta analogia sendo eles, em grande parte, responsáveis pelo axé e o astral da roda e da vida de um capoeirista como relatado em músicas de capoeira: “... se um dia eu ficar velho, sem pernas pra jogar, eu vou tocar meu berimbau e mais uma vez vou cantar...”.

Texto editado com base na aulas de capoeira com a Monitora Coruja do Grupo Art Brasil Capoeira e esclarecimentos do Contra Mestre Marinheiro, presidente do Grupo.

Roda de Capoeira

Introdução

Local onde se realiza mais que uma demonstração de jogo, habilidade, técnica, estética e movimentos; é a materialização do Mundo do Capoeirista. Aqui homens e mulheres, crianças e idosos se unem com um objetivo comum: expressar a Liberdade através da superação dos próprios limites; um Jeito de Ser baseado no respeito às diferenças. Todos são simplesmente: Capoeiras.
Formada normalmente pela orquestra composta por três Berimbaus (Gunga, Médio e o Viola), um pandeiro, atabaque e um coro de capoeiristas que acompanham com palmas e canto. A ordem da instrumentação é a seguinte: da esquerda para a direita; atabaque, gunga, médio, viola e pandeiro.
A vibração de sons, música, palmas, se unem com a movimentação corporal do capoeirista dando forma ao Jogo da Capoeira. Essa sintonia é denominada Axé. Se diz que uma Roda é boa afirmando que tem muito axé, ou seja há uma sincronia entre os instrumentos, palmas, músicas, jogo e cada capoeirista presente.

Formação da Roda

A Roda de Capoeira Regional segue a formação citada anteriormente (três berimbaus, um pandeiro e um atabaque), porém pode ser composta apenas por um berimbau e dois pandeiros (ordem: pandeiro, gunga e pandeiro). E, claro, o coro de jogadores que se revesam na orquestra dando oportunidade a todos para jogar e tocar.
Na Angola, além da formação citada da Regional, acrescenta um pandeiro, um agogô e um reco-reco. A ordem da instrumentação é a seguinte: da esquerda para a direita: atabaque, pandeiro, gunga, médio, viola, pandeiro, reco-reco e agogô. O coro acompanha a orquestra somente com canto, não há palmas. No revesamento da instrumentação, usa-se parar a roda e trocar todos os tocadores pelos que compunham o coro.
Os mais graduados compõem inicialmente a orquestra e iniciam o jogo, tendo o Mestre tocando o Gunga (este inicia a Roda com o toque de chamada e puxa o canto inicial – na angola a Ladainha). Em seguida todos podem se revesar nos instrumentos e no jogo.
Vale ressaltar que a formação da Roda varia de acordo com o Grupo de Capoeira.

Entrada na Roda e desenvolvimento do jogo:

Como na formação, há também variação na forma de entrar na Roda.
Tanto na Regional quanto na Angola, usa-se abaixar ao pé do berimbau Gunga para pedir autorização e invocar a proteção do Ser Supremo para jogar.
Na angola o jogo se inicia após o canto da Ladainha e da Chula, o Mestre abaixa o berimbau autorizando o jogo.
Na regional o jogo começa quando o coro responde o canto inicial.
Habitualmente, usa-se entrar na Roda com Aú e suas variações, mas pode ser utilizado outro movimento.
Na angola os jogadores entram de dois em dois aleatoriamente para jogar. Cada jogo tem começo, meio e fim.
Na regional, após os dois primeiros jogadores entrarem na roda, pode haver corte ou compra de jogo. Saindo sempre do pé do berimbau, um jogador pede autorização ao Gunga e compra o jogo. A regra de compra é jogar com o último jogador que entrou na roda. Exceto para mestres ou graduados que tenham a necessidade de quebrar esta regra. Vale ressaltar que somente um mestre tira outro mestre da roda em uma compra de jogo. Por respeito aos professores e contra mestres normalmente os alunos também não os tiram da roda.

Cantos

O canto na capoeira tem a sua importância e o momento certo para ser executado conforme suas variações. A Ladainha e a Chula são cantadas para iniciar uma Roda de Angola, durante estes cantos não há jogo, os capoeiras apenas ouvem a ladainha e respondem a chula. Vale ressaltar que a ladainha é cantada somente para iniciar a roda ou para homenagear alguém que está presente, deve ser evitado este canto depois de iniciado o jogo. As quadras e os corridos são entoados no desenrolar da roda.

1.Ladainhas: canto que relata a história da capoeira, de seus grandes personagens, concepção de mundo ou uma orientação a ser passada aos alunos-discípulos.
Ex.:
Minha fê em Deus é grande / Minha fê em Deus é
grande / É grande com universo / Na roda da Capoeira
/ Proteção a Deus eu peço / Na corda do Berimbau /
Na corda do Berimbau / O Meu nome eu vou falar / Eu
me chamou o passado / De um futuro bem presente /
Viva Deus la nas alturas / E a Capoeira para agente,
Camará

2.Chula: música curta, uma louvação-saudação a Deus, aos grandes Mestres, ao Mestre do respectivo Grupo ou Professor.
Ex.:
Iê viva meu Deus / Iê viva meu Deus Camará / Iê viva
meu mestre / Iê viva meu mestre Camará / Iê quem me
ensinou / Iê quem me ensinou Camará / Iê a Capoeira
/ Iê a Capoeira Camará
Iê, é hora é hora / Iê é hora é hora, Camará / Iê, hora
de lutar / Iê hora de lutar, Camará / Iê, hora de vencer /
Iê hora de vencer, Camará / Iê, de vadiar / Iê de
vadiar, Camará / Iê a Capoeira / Iê a Capoeira Camará
/ Iê é de Angola / Iê é de Angola Camará / Iê vamos
embora / Iê vamos embora Camará / Iê pela barra fora
/ Iê pela barra fora Camará / Iê dá volta ao mundo
Camará / Iê que o mundo deu / Iê que o mundo deu
Camará / Iê que o mundo dá / Iê que o mundo da
Camará / Iê lê mandingueira / Iê lé mandingueira Camará
/ Iê lê cabeceira / Iê lé cabeceira Camará /

3.Quadras: uma estrofe com quatro versos simples. A criatividade do compositor é que dita o conteúdo da música, algumas falam de amor, outras contam histórias engraçadas no ramo da capoeiragem, lendas, personagens, etc. Cada estrofe é finalizada com a resposta do coro.
Ex.:
Ô Madeira de Massaranduba,
oi madeira de Jacarandá /
Ô Madeira de Massaranduba,
oi madeira de Jacarandá

4.Corridos: canto breve, respondido (completado) pelo coro logo em seguida. Pode ser parte de uma quadra, ladainha ou chula. No corrido é comum usar versos relacionados com o jogo corrente.
Ex.:
"Chora menino nhem, nhem... o menino chorou nhem, nhem... cala a boca menino nhem nhem... mas porquê não mamou? nhem, nhem, nhem...

A ya ya ya / São Bento me chama / A ya
ya ya / São Bento chamou / A ya ya ya / São
Bento me leva / A ya ya ya

Toques do Berimbau

No desenrolar da roda o berimbau dita as regras de jogo executando vários toques diferenciados pelo ritmo e cadencia. Os toques tradicionais são:

Capoeira Angola:

1. Toque de Angola: lento e bem cadenciado dita o jogo que leva o nome; jogo de angola. Jogo rasteiro, lento, bem mandingado com total equilíbrio e domínio corporal. Repicado com duas batidas chiadas ou semi presas, uma batida solta e uma batida presa ( txi txi, don, tin)

2. São Bento Pequeno de Angola: toque cadenciado e lento característica da angola. É repicado com duas batidas chiadas ou semi presas, uma batida presa e uma batida solta e um balanço do caxixi (txi txi, tin, don).

3. São Bento Grande de Angola: toque acelerado da angola, também utilizado na capoeira regional para um jogo rápido e floreado. Comumente conhecido como “mosquitim doidão”, repicado com duas batidas chiadas ou semi presas, uma batida presa e duas batidas soltas (txi txi, tin, don don).

Capoeira Regional:

1. Banguela: toque bem cadenciado, dita o jogo intercalado em movimentos altos e movimentos baixos, com ênfase na estética, fintas e muita mandinga. Repicado com duas batidas chiadas ou semi presas, uma batida solta e duas batidas presas (txi txi, don, tin tin)

2. São Bento Grande da Regional: criado por Mestre Bimba, toque rápido onde predomina o jogo alto (martelo, queixada, armada, bênção etc) abaixando apenas para esquivas e movimentos desequilibrantes (rasteira, tesoura, puxada em pé etc). Exige agilidade e muita habilidade na execução dos movimentos.

3. Santa Maria: também conhecido como “apanha laranja no chão tico-tico”; jogo desenvolvido com o objetivo de apanhar algum objeto no chão com a boca (dinheiro, lenço, caxixi), sendo que o jogador tenta atrapalhar o outro e apanhar o objeto primeiro.

4. Cavalaria: toque de alerta. Foi criado para avisar os capoeiras sobre a chegada do feitor. Após a abolição, no período republicano, este toque era utilizado para avisar a chegada da polícia (período em que a prática da capoeira era crime). Tanto os feitores como a polícia andavam a cavalos, daí se originou o nome “cavalaria” em alusão à cavalaria da polícia. Hoje pode ser utilizado para alertar sobre o perigo na roda e utilização de violência no jogo.

5. Idalina: utilizado para jogo com navalha, por este motivo não é muito utilizado, salvo em apresentações de jogo com navalha relembrando o tempo das Maltas de Capoeiras em que a capoeira era jogada com navalha nos pés ou nas mãos. Uma observação sobre este período: os capoeiristas usavam lenço de seda pura no pescoço para proteger-se do corte da navalha, pois esta não corta seda pura.

6. Iúna: toque realizado para os mestres, professores e formados mostrarem sua técnica e habilidade na execução de movimentos como: saltos e floreios. Não há palmas ou canto, utiliza-se somente o berimbau.

7. Amazonas: usado para ocasiões festivas como batizados e eventos, saudações a mestres e visitantes. Jogo bailado, festivo com atenção à estética e leveza dos movimentos (Livro O que é Capoeira de Anande das Areias).

8. Samba de Roda: comumente usado para finalizar uma Roda (depois do “iê”) e em apresentações de samba de roda.

Conclusão

“Se um dia eu ficar velho, sem pernas pra jogar, eu vou tocar meu berimbau e mais uma vez vou cantar.”
Na roda da vida, todos tem o seu valor. As diferenças são respeitadas e a experiência soma em conhecimento. Um bom camará tem domínio do corpo e da mente, sabe usar os pés e as mãos com destreza e sabedoria.
O fundamental na roda não é o duelo, é a vivência do respeito, do aprendizado e da experiência adquirida com o tempo de capoeiragem. Saber que ninguém é bom pela quantidade de movimentos que executa, mas pela sabedoria em usá-los. Cada um faz seu caminho, sem comparações, pois cada capoeira, tem seu jogo e seu modo de viver capoeira.

Texto editado com base nas aulas de capoeira da Monitora Coruja (Art Brasil Capoeira) e observações das Rodas do Grupo Art Brasil Capoeira -C. Mestre Marinheiro.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ordem de Graduação - Grupo Art Brasil de Capoeira

Graduação Infantil: Até 15 Anos

1º Corda Crua e Cinza
2º Corda Crua e Verde Claro
3º Corda Crua e Amarelo
4º Corda Crua e Azul Claro
5º Corda Crua e Laranja

Graduação Adulta: 16 anos acima

Aluno Iniciante
1º Corda Cinza
2º Corda Cinza e Verde Claro
3º Corda Verde Claro
4º Corda Verde/Amarelo

Aluno Avançado
5º Corda Amarela – 1º grau
6º Corda Azul Claro – 2º grau
8º Corda Laranja – 3º grau
9º Corda Laranja e Verde Escuro – 4º grau

Graduado
10º Corda Verde Escuro – 1º Estagio
11º Corda Verde e Azul escuro – 2º estagio

Formado
12º Corda Azul escuro – Monitor (1º estagio)
13º Corda Marrom – Instrutor (2º estagio)

Professor
14º Corda Roxa

Contra Mestre
15º Corda Roxa e Vermelha

Mestre
16º Corda Vermelha

Grão - Mestre
17º Corda Branca

Obs.:
As cordas infantis e aluno iniciante varia de 06 meses a um ano para troca.
Alunos avançados de dois anos para troca, exceto algum caso extraordinário que possa trocar antes da data prevista.
Aluno graduado acima, no mínimo dois anos, isso vai depender de cada um ou situação.

sábado, 25 de junho de 2011

Art Brasil Capoeira

19 Anos de Art Brasil Capoeira Art Brasil Capoeira é a Nossa União Missão: difundir a Capoeira e sua Tradição da melhor forma possível, respeitando cada um em particular e sua visão de Capoeira.
O Art Brasil de Capoeira, foi fundado em 16/05/1992 na cidade de Goiânia - GO no Colégio Estadual Pedro Xavier Teixeira, por Antônio Venceslencio Filho, conhecido nas Rodas de Capoeira como Professor Urso (Aluno formado por Mestre Sabú ano de 1991). O Professor Urso teve a idéia de começar a dar aulas de capoeira para um grupo de amigos que estudavam juntos no 2° ano de contabilidade, as aulas eram ministradas aos sábados e domingos. No ano de 1994, devido a necessidade de crescimento, o Grupo saiu do Colégio e conquistou novos espaços: Academias, Centros Comunitários etc. Em meados de 1996 e 1997, além de Goiânia, o Art Brasil já estava presente em Aparecida de Goiânia sob a responsabilidade do Professor Bingo (também formadopor Mestre Sabú). Em março de 2001, por motivos particulares, o C. Mestre Urso decidiu parar de ministrar aulas de capoeira, deixand seu posto para seu amigo e aluno Luiz Carlos (Professor Peninha), e os demais como Professor Marinheiro, Professor Marujo, Instrutor Guille, Tuche e Mameluco.
Logo em seguida o Professor Peninha, também por motivos pessoais, deixou o Grupo sob o comando do Professor Marinheiro (hoje C. Mestre e presidente do Grupo) que contava com o apoio dos Instrutores e Professores que ficaram.
Com muito trabalho e dificuldade, o Professor Marinheiro assumiu a responsabilidade junto com todos os alunos que PERMANECERAM E ACREDITARAM que, juntos poderiam manter o que havia sido feito e expandir ainda mais. E assim foi, logo novos alunos graduados começaram a dar aulas, dando sustentabilidade tanto em Goiânia quanto em Aparecida de Goiânia e também no exterior como: Espanha, Estados Unifos, Suiça e Belgica.
Locais de Treino:
Associação dos Moradores do Setor Pedro Ludovico (C. Mestre Marinheiro: Segunda e quarta a partir das 18h30 e sexta-feira as 19h00 a "Roda do Mestre"

Colégio Itamar Martins - Setor Pedro Ludovico (C. Mestre Marinheiro): Sábado as 15h00

Associação dos Moradores da Cidade Livre (Monitora Coruja): Terça e quinta as 17h30

Colégio Dom Pedro - Centro de Aparecida de Goiânia (Monitora Coruja): Sábado as 18h00 e domingo as 09h30

Academia Asas de Águia - Parque Atheneu (Monitor Aranha): Terça e quinta as 19h00

Quadra da Escola de Samba Brasil Mulato (Sambão) - Setor Pedro Ludovico (Aluno Avançado Olodum): Terça e quinta as 19h00

Alguns dos principais Capoeiras (atuantes) do Grupo:
Contra Mestre Marinheiro (Presidente do Grupo)
Instrutora Arisca
Instrutor Guille
Instrutor Mameluco
Monitora Coruja (professora e referência em Capoeira Angola no Grupo) Monitor Aranha
Monitor Guerreiro
Graduado Chacal (Belgica)
Graduado Andorinha (Espanha/Belgica)
Graduado Gavião (Suiça)
Graduado Jagunço
Alunos Avançados: Lobão, Vulcão, Piqui, Olodum, Shiva, Taz, Tinhosa, Robô, Ariranha, Rubi, Coringa e Jasmim.

História da Capoeira

História da Capoeira


Origem


A palavra capoeira é originária do tupi-guarani e refere-se a áreas de mata rasteira do interior do Brasil que, coincidentemente, cercavam as grandes propriedades rurais dos senhores de engenho. Local usado pelos escravos para desenvolver e treinar suas habilidades corporais, de forma segura e longe dos olhares dos feitores, por isso a predominância de movimentos baixos à altura da vegetação. A capoeira-luta surgiu neste contexto como sinônimo de luta por libertação. Aqui, negros de diferentes tribos, algumas eram rivais, se juntavam com um único objetivo: a conquista da liberdade. O corpo era a arma (única) de defesa e ataque. Alguns movimentos foram criados a partir da imitação de alguns animais e das brincadeiras e competições praticadas nas tribos de origem do escravo: cabeçada, esporão, rabo-de-arraia, meia-lua-de-compasso, macaco, pulo do gato, aú, rasteira.
A origem da Capoeira é apresentada através de três vertentes:
Capoeira africana: Alguns estudiosos defendem que a Capoeira seja africana, uma adaptação da Dança da Zebra (N'agolo), ritual de passagem de algumas tribos no sul de Angola, que os escravos trouxeram para o Brasil no auge do tráfico de pessoas na África.
Capoeira brasileira: Existe a linha de pensamento que acredita que ela seja brasileira com elementos indígena criada no Brasil. Essa idéia foi arduamente defendida durante o governo Vargas, numa alusão ao patriotismo e adoção da capoeira como “art marcial” brasileira.
Capoeira afro-brasileira: A tese de maior aceitação é a origem afro-brasileira da capoeira, uma luta criada por africanos aqui no Brasil com a miscigenação de elementos culturais da África e da necessidade de defesa e luta pela liberdade. Afro-brasileira por ter sido criada por africanos em território brasileiro com características genuinamente afro em um contexto totalmente brasileiro: resistência ao sistema escravocrata e às condições desumanas a que os negros eram submetidos.

Proibição:


Alguns escravos fugiam das senzalas e, para não serem capturados, usavam a capoeira para defender-se dos feitores. Diante da extrema habilidade, agilidade corporal e precisão dos movimentos dos fugitivos, que dificultavam ou até tornava impossível a captura, os senhores de engenho proibiram a prática da capoeira.
A proibição, no entanto, não coibiu a Luta. A capoeira tomou forma e aparência de dança. Foram introduzidos elementos da dança afro para disfarçar o caráter de luta na capoeiragem e permitir que os negros continuassem a exercitar o corpo e manter firme o objetivo da liberdade. Instrumentos, cantos e a ginga davam a expressão artística e dançante durante “os treinos” disfarçados de recreação nos terreiros das casas grandes. O berimbau era usado para dar ritmo à ginga e para denunciara chegada do feitor. Música, dança, arte e luta mesclaram-se tornando uma forma de expressão, divertimento e ânsia de liberdade. Cantavam suas histórias, dançavam e exercitavam o corpo para o combate; mais que uma luta, jogo ou dança a capoeira era (é) um jeito de ser e existir.

Marginalização:


Com a libertação dos escravos, o objetivo da capoeiragem tornou-se a sobrevivência em grandes cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Recife entre outras.
O comércio da cana-de-açúcar cedeu espaço ao cultivo do café e os imigrantes italianos (assalariados) substituíram o trabalho escravo nas fazendas.
Os negros foram “libertos”, mas não havia demanda de mão de obra suficiente para empregar a todos. A mão de obra era maior que a oferta de trabalho e, por isso, barata e insuficiente para o sustento pessoal e familiar.
Muitos passaram a trabalhar como cocheiros, sapateiros, açougueiros e alfaiates. Porém, o dinheiro ganho era insuficiente. Criaram-se as Maltas de Capoeiras, grupos, que atuavam em determinadas regiões da cidade com furtos, assaltos e emboscadas. Também eram contratados como capangas de políticos e da elite, eram usados de acordo com os interesses políticos da época. Por exemplo, durante a monarquia eram contratados para empregar a força e o terror nas campanhas da revolução republicana.
No governo de Deodoro da Fonseca, a capoeira foi inserida no Código Penal de 1890 artigos 400. Os capoeiras passaram a ser perseguidos em uma campanha de extermínio da capoeiragem.
Para sobreviver à repressão, foram incrementadas as acrobacias e todas as artimanhas para, novamente, disfarçar o perigo da luta. Passou a ser a luta de resistência dos marginalizados, pobres e não somente dos negros.

Aceitação e Oficialização da Capoeira


Na década de 30, pela necessidade de aceitação popular do Governo Vargas, o Presidente Getúlio libera uma série de manifestações populares, entre elas, a capoeira, tornando-a legalmente aceita e considerada “art marcial” brasileira. Podia ser praticada livremente em festas populares e apresentações artísticas e, por algumas pessoas, como luta de defesa pessoal ou esporte.
A retirada da capoeira do Código penal ocorreu somente em 1940.

Capoeira Angola

Considerada Capoeira – Mãe é a que mais se aproxima da Capoeira jogada pelos escravos. Caracterizada por ginga baixa, jogo na defensiva, movimentos baixos, lentos e precisos com objetivo de atingir a cabeça do adversário ou desequilibrá-lo ocasionando a queda. Ausência do contato direto entre os jogadores.
A música é cadenciada e a bateria é formada por oito instrumentos: berimbau gunga (cabaça maior e som grave), médio (cabaça média e som intermediário) e o viola (cabaça pequena e som agudo), atabaque, dois pandeiros, agogô e reco-reco.
O termo Capoeira Angola surgiu com Mestre Pastinha, devido a criação da Capoeira Regional de Bimba, com o objetivo único de diferenciação da forma de praticar a capoeira.
Na Angola há uma resistência na introdução de movimentos de outras lutas preservando os movimentos básicos da capoeira tradicional e o aperfeiçoamento destes. Possui maior ênfase no jogo, na brincadeira, na dança “e a busca pela ancestralidade, possuindo em regra movimentos mais lentos, rasteiros e lúdicos.”
Os toques de angola são: Angola, São Bento Pequeno de Angola, São Bento Grande de Angola e Santa Maria de Angola (panha laranja no chão tico-tico). Os cantos são classificados como Ladainha (uma história cantada) normalmente para iniciar a Roda, Corridos (frases cantadas aleatoriamente de acordo com a situação na Roda ou determinado assunto) e Quadras (estrofes com quatro versos).
Normalmente os angoleiros usam trajes sociais ou calça social com camisetas para jogar.
A Roda é formada pela Bateria e pelos jogadores. Os jogadores iniciam o jogo saindo aleatoriamente de dois em dois do pé do berimbau, não há compra de jogo (situação em que o capoeirista interrompe um jogo para jogar com um dos jogadores que estão jogando).
Principais movimentos: cabeçada, rasteira, rabo de arraia, chapa de frente, chapa de costas, meia-lua e cutilada de mão. Destes movimentos surgem infinitas variações, entradas e modos de conjugação. Existem também as chamadas de angola.
Não há classificação de cordas e graduação, existe apenas o Mestre e capoeiras antigos e iniciantes.
Vicente Joaquim Ferreira Pastinha (Salvador, 5 de abril de 1889 — Salvador, 13 de novembro de 1981), foi um dos principais mestres de Capoeira da história. É considerado a maior referência da Capoeira Angola.
Aprendeu a arte da capoeiragem com o africano Benedito. Trechos e depoimentos da história do Mestre:
"Quando eu tinha uns dez anos - eu era franzininho - um outro menino mais taludo do que eu tornou-se meu rival. Era só eu sair para a rua - ir na venda fazer compra, por exemplo - e a gente se pegava em briga. Só sei que acabava apanhando dele, sempre. Então eu ia chorar escondido de vergonha e de tristeza."
"Um dia, da janela de sua casa, um velho africano assistiu a uma briga da gente. Vem cá, meu filho, ele me disse, vendo que eu chorava de raiva depois de apanhar. Você não pode com ele, sabe, porque ele é maior e tem mais idade. O tempo que você perde empinando raia vem aqui no meu cazuá que vou lhe ensinar coisa de muita valia. Foi isso que o velho me disse e eu fui". "Ele costumava dizer: não provoque, menino, vai botando devagarinho ele sabedor do que você sabe (…). Na última vez que o menino me atacou fiz ele sabedor com um só golpe do que eu era capaz. E acabou-se meu rival, o menino ficou até meu amigo de admiração e respeito."
"Tudo o que eu penso da Capoeira, um dia escrevi naquele quadro que está na porta da Academia. Em cima, só estas três palavras: Angola, capoeira, mãe. E embaixo, o pensamento:

"Mandinga de escravo em ânsia de liberdade, seu princípio não tem método e seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista."

Capoeira Regional

Criada por Mestre Bimba em 1932 com o marco inicial a inauguração do de Cultura Física e Luta Regional com alvará da secretaria da Educação, Saúde e Assistência de Salvador.
Caracterizada pela introdução de movimentos de outras lutas, jogo alto, rápido e explosivo, competitivo, com ênfase no ataque, ginga alta e menos dançada (exceto no jogo de benguela). O alvo é a cabeça do outro e o objetivo é a queda do adversário. Contato direto entre os jogadores através de alguns movimentos como a seqüência de balões.
Os toques da Regional são: Banguela (ou Benguela), São Bento Grande de Regional, Cavalaria, Santa Maria de Regional, Iúna, Amazonas e Idalina. Os cantos têm a mesma classificação: Ladainha (uma história cantada) normalmente para iniciar a Roda, Corridos (frases cantadas aleatoriamente de acordo com a situação na Roda ou determinado assunto) e Quadras (estrofes com quatro versos).
Os trajes são abadás, camisetas e a corda na cintura (de acordo com a graduação). As formas de graduação variam conforme o Grupo de Capoeira, sendo iniciado com o Batizado e depois segue uma seqüência de Cordas até o aluno se tornar Mestre.
A Roda é composta pela bateria: três berimbaus (gunga, médio e o viola), um atabaque e um pandeiro, podendo haver uma variação da bateria contendo apenas um berimbau e dois pandeiros, e pelos jogadores. Quem inicia o jogo normalmente são os capoeiras com a maior graduação presente na Roda saindo do pé do berimbau. Na regional há compra de jogo, onde o jogador agacha ao pé do berimbau e pede autorização para jogar com alguém que já está jogando.
Alguns dos movimentos básicos da capoeira regional: meia-lua de frente, meia-lua de compasso, armada, queixada, martelo alto e martelo baixo, bênção, esporão e gancho. O aú é o floreio básico, utilizado para entrar na roda.
Manoel dos Reis Machado, também conhecido como Mestre Bimba (Salvador, 23 de Novembro de 1900 - Goiânia, 05 de Fevereiro de 1974) foi criador da Luta Regional Baiana, mais tarde chamada de capoeira regional.
Bimba misturou elementos da capoeira tradicional com o batuque e acrescentou movimentos de lutas asiáticas tornando-a prática e ágil. Foi um grande lutador e educador. Morou em Goiânia no final da sua vida e morreu no Hospital das Clínicas, seu corpo foi trasladado para a Bahia sua terra natal.
Dentre os princípios que defendia na vida de um bom capoeira era:
- Não beber, e não fumar. Pois os mesmos alteravam o desempenho e a consciência do capoeira.
- Evitar demonstrações de todas as técnicas, pois a surpresa é a principal arma dessa arte.
- Praticar os fundamentos todos os dias.
- Não dispersar durante as aulas.
- Manter o corpo relaxado e o mais próximo do seu adversário possível, pois dessa forma o capoeira desenvolveria mais.
- Sempre ter boas notas na escola.

Mestre Sabú- patrono da Capoeira em Goiás

A introdução da capoeiragem no Goiás ocorreu na década de 60 através do trabalho sócio-educativo do Mestre Sabú. Um trabalho inicial de dedicação a crianças e jovens carentes desenvolvido na “primeira escola de capoeira de Goiás. Mato Grosso e Distrito Federal denominada Terreiro de Capoeira Angola do Mestre Sabú, reconhecida como de utilidade pública pela Lei Municipal No. 4904/74.” Os principais Mestres de Capoeira de Goiânia hoje foram formados por Sabú.
“Manoel Pio de Sales, o Mestre Sabú, natural de Goiás velho, Criador e mantenedor da Capoeira Angola do Tronco de Valdemar Santana, e Mestre Caiçara que foi o homem que o formou Mestre de Capoeira Angola, implantou a Capoeira de Caiçara no Centro Oeste do Brasil e Distrito Federal.”

Conclusão


Da senzala para o mundo. A luta que nasceu do desejo de liberdade, hoje ganhou espaço no mundo inteiro. Patrimônio cultural brasileiro é praticada, ensinada e apreciada em diferentes países.
Com elemento da ginástica olímpica (saltos e acrobacias) é apreciada em apresentações e grandes eventos devido a flexibilidade, agilidade e habilidade dos praticantes.
Mesmo presente em grandes eventos, e introduzida nos setores mais altos da sociedade, não deixou de ser jogo de rua, praticado em feiras, praças e locais públicos e desenvolvido principalmente em serviços sociais, permanecendo, em essência uma Luta-Jogo-Dança da cultura popular brasileira; uma forma de expressão da massa. Em suas músicas canta-se a história do Brasil através dos olhos dos marginalizados pela história oficial: escravos, pobres, trabalhadores etc. É a voz que não foi escrita nos livros didáticos de história.
Capoeira um jeito de ser, existir e atuar no mundo; luta pela liberdade não importa o tempo e o espaço em que é praticada.

Fontes Bibliográficas:

Areias, Anande das – 1998; O que é Capoeira 4° Edição, Editora da Tribo ISBN 85-85731-15-X

Reis, Letícia Vidor de Sousa – 2000; O mundo de pernas para o ar. A capoeira no Brasil 2° Edição,
Editora Publisher Brasil ISBN 85-85938-12-9

Perfil do Mestre Sabú: http://www.blogger.com/profile/059443405481527...

Grupo Art Brasil Capoeira Aulão Com Mestre Suino Grupo Candeias

Grupo Art Brasil Capoeira Aparecida de gyn

Dança afro Art Brasil capoeira 2010.wmv

Maculelê Grupo Art Brasil capoeira 2010.wmv

Puxada de Rede Grupo Art Brasil capoeira 2010

Grupo Art Brasil Capoeira Troca de corda 2010 Batatinha

sábado, 7 de maio de 2011

Parabéns Coruja pelos 13 anos de Capoeiragem

Na Capoeira, a experiência adquirida com o tempo torna um Capoeirista sábio e prudente. É essa sabedoria e prudência que o torna Mestre. A Monitora Coruja em seus 13 anos de capoeiragem aprendeu muito e ensinou mais ainda. Temos orgulho em chamá-la de professora e felizes por aprender, com ela, a ser pessoas do bem e capoeiristas. Não há como definir o quanto a Coruja significa para nós, seus alunos!!! Simplesmente inexplicável o amor que todos e cada um, em particular, sente por ela. O que nos resta a dizer é: obrigada por Deus por ter colocado uma pessoa tão boa em nossas vidas. Obrigada Coruja por nos acolher como seus alunos-filhos-discípulos. Parabéns Coruja!!! 08/05/2011 13 anos de capoeiragem, esperamos comemorar muitas vezes esta data.Na Capoeira, a experiência adquirida com o tempo torna um Capoeirista sábio e prudente. É essa sabedoria e prudência que o torna Mestre.